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Elisa e Marcela - História de Amor Proibido e Casamento Lésbico pela Igreja.



O filme Elisa e Marcela, estreou em 2019, pela Netflix, e conta-nos, a preto e branco, a história de amor "proibido", entre estas duas mulheres.

De facto, a história passou-se a mais de 100 anos, em 1901, mas até à data é o único caso de casamento entre duas mulheres que a própria igreja não conseguiu anular.

De acordo com o descrito por historiadores, foi a 8 de Junho de 1901, que Elisa e Marcela se casaram, numa pequena igreja situada em Dumbría. Para consumar o casamento, Elisa adoptou a identidade de Mário, seu falecido primo, para que este casamento acontecesse, sem suspeitas. No entanto, os boatos começaram a espalhar-se e, as duas professoras, decidiram fugir para Portugal, onde ficaram escondidas na cidade do Porto. Pouco tempo depois da sua chegada, foram capturadas pela polícia.

Não se sabe se Elisa realmente tinha uma identidade de género, daquela que lhe fora atribuída a nascença, tampouco se sabe quem era o pai biológico do bebé que Marcela deu à luz. Não se sabe até que ponto Elisa precisou de alterar a sua expressão de género para que, de algum modo, a reconhecessem como pessoa do género masculino ou se realmente se sentia como homem.

Onde viviam todos suspeitavam que Elisa e Marcela eram amantes, o que representava, naquela época, num mundo extremamente católico, um autêntico escândalo.


É importante frisar que este belíssimo filme aborda várias temáticas como:

- Amor;

- Casamento entre mulheres;

- Empatia;

- Homofobia;

- Preconceito;

- Discriminação;

- Opressão;

- Visão da Homossexualidade como pecado pelos olhos da igreja e da sociedade.





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